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Segurança

Violência armada afetou quase metade dos alunos da rede pública do RJ

Gleide Selma
Última atualização: 29/05/2025 18:42
Gleide Selma
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Cerca de metade das crianças e adolescentes que estudam em escolas da rede pública do Grande Rio sofreu impacto da violência imposta por grupos armados em 2022. A conclusão é do relatório Educação Sob Cerco: as escolas do Grande Rio impactadas pela violência armada, divulgado nesta quinta-feira (29).

O estudo foi produzido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em parceria com o Instituto Fogo Cruzado, o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense e o Centro para o Estudo da Riqueza e da Estratificação Social. 

Notícias relacionadas:

  • Impactos da violência atingem quase metade dos alunos no Grande Rio.
  • Em dez anos, número de vítimas de violência escolar cresceu 2,5 vezes.

O relatório analisa o impacto do controle territorial armado por facções criminosas e milícias sobre escolas públicas da capital fluminense e de outros 19 municípios da região metropolitana do Rio, com foco na exposição de crianças, adolescentes e comunidade escolar à violência crônica.

Ao todo, cerca de 1,8 mil unidades escolares estavam expostas a eventos de violência armada, detalha Flávia Antunes, chefe do escritório do Unicef no Rio de Janeiro.

“A gente tá falando na prática de 800 mil estudantes que estão expostos aos efeitos da violência armada, da violência crônica, essa violência cotidiana associada à dinâmica imposta pelo controle armado nas regiões em que essas escolas estão localizadas. A gente apurou também que, em 2022, 46% das escolas públicas da região metropolitana registraram ao menos um episódio de tiroteio na sua vizinhança. A gente tá falando de quase 1,7 mil escolas impactadas, a maioria delas na zona Norte e na Baixada Fluminense.”

Diferenças e recomendações

Na capital, os números dos tiroteios nas imediações de escolas e o impacto do controle armado expressam a desigualdade encontrada entre as regiões: na zona Sul, o número de escolas públicas localizadas onde há a presença da milícia e do tráfico é de 27%. Na zona Oeste, o número sobe para quase 70%. Em relação à quantidade de confrontos, a zona Norte do Rio teve 510 escolas da região afetadas por tiroteios. Na zona Sul, foram 29 escolas afetadas em 86 episódios de tiroteios.  

Flavia Antunes reforça que, em qualquer situação de domínio armado, as escolas são impactadas e os alunos prejudicados. 

“As crianças e adolescentes que vivem sob o domínio de armas, seja nas mãos de criminosos, seja na mão do Estado, eles se desenvolvem em um ambiente de medo, de desconfiança e de tensão. Então, a gente tá falando de um estressor tóxico, que é a presença da arma de fogo no cotidiano. Isso traz impactos enormes, não só no acesso aos serviços, mas no próprio processo de aprendizagem, que fica muito prejudicado, além da questão psicossocial.” 

O relatório traz sete recomendações aos atores públicos, com foco na prevenção dessa violência contra crianças e adolescentes. Entre elas está a previsão de mecanismos de reparação, explica Flavia.

“O Estado precisa reparar com apoio psicossocial, com investimentos e com justiça quando uma escola é afetada por causa de um tiroteio ou quando um estudante é ferido ou quando ele perde alguém da sua família. Essas alternativas também precisam ser pensadas no quanto o tempo de fechamento das escolas pode impactar o aprendizado de estudantes. Uma outra recomendação muito importante que a gente gostaria de sublinhar é em relação a importância da integração, da articulação da política de segurança com a política de educação. Essas autoridades, essas pastas, elas precisam estar coordenadas para que de fato as escolas possam ser espaços protegidos.” 

O relatório Educação Sob Cerco: as escolas do Grande Rio impactadas pela violência armada é o primeiro de uma série de dois estudos. No segundo, serão avaliados os efeitos da violência armada sobre o aprendizado e a taxa de abandono escolar. 

São Paulo (SP), 29/03/2023 - Professores de São Paulo protestam contra a violência nas escolas em frente à Secretaria de Educação, na Praça da República, após o ataque na escola Thomazia Montoro.  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

© Fernando Frazão/Agência Brasil

Segurança Dados são de pesquisa feita em parceria com o Unicef Rio de Janeiro Impactos da violência atingem quase metade dos alunos no Grande Rio Em dez anos, número de vítimas de violência escolar cresceu 2,5 vezes 29/05/2025 – 15:42 Fábio Cerqueira / Raíssa Saraiva Priscila Thereso – Repórter da Rádio Nacional Unicef violência nas escolas Rio de Janeiro Violência Armada quinta-feira, 29 Maio, 2025 – 15:42 3:58

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